Friday, July 24, 2009

Bandas que você deveria escutar (2):

Blaze Bayley

Blaze Bayley foi o vocalista de uma das maiores bandas de Heavy Metal, o Iron Maiden, de 94 até final de 98. Com uma passagem rápida marcada pela desaprovação dos fãs, que não entendiam como sua banda favorita tinha mudado tanto, escolhendo um vocalista tão diferente do que eles estavam habituados. A verdade é: Ninguém gosta de mudanças.Já debati bastante sobre esse assunto no Blog e não é esse o foco agora. A questão é, depois de sair do Iron Maiden, Blaze parece ter decidido que ia provar para todos que lhe criticaram, que não era apenas um cara de sorte por ter entrado no Iron Maiden. E, embora ainda não seja unanimidade, o número de fãs do senhor costeletas vem aumentando exponencialmente.
Em 2000, Blaze Bayley se juntou aos rapazes John Slater e Steve Wtay, nas guitarras, ao baixista Rob Naylor, e ao baterista Jeff Singer, para lançar seu primeiro álbum solo, chamado Silicon Messiah, atendendo pelo nome BLAZE. Um álbum sensacional, com músicas poderosas e, se tivesse a devida atenção, seria considerado um classico fácil do Heavy Metal, e um dos melhores Debuts que eu tive o prazer de escutar.
Músicas recomendadas: The Launch; The Brave; Born as a Stranger; Silicon Messiah; Stare at the Sun.

Em 2002, Blaze lançaria ainda com essa formação, o álbum Tenth Dimension: um album conceitual, que retoma de onde o álbum anterior tinha parado. As músicas estavam mais refinadas, e parecia que a banda estava ainda mais afiada. A turnê chega a passar pelo Brasil, com participação de André Matos no show em São Paulo, cantando Man on the Edge com a banda. Para mim, esse é o melhor álbum da banda, embora a concorrência seja acirrada.
Músicas recomendadas: Tenth Dimension; Kill and Destroy; Speed of Light; Leap of Faith; Nothing Will Stop me; Stranger to The Light.


Em 2004, Com mudanças significantes na formação, já sem Jeff Singer desde a turnê do Tenth Dimension, e agora sem Rob Naylor, Blaze gravaria um álbum que refletiria a fase de sua vida. Divórcio, Depressão, Bebidas e superação culminariam no sombrio Blood & Belief. Com um som mais pesado, ele lança o último álbum com a banda sob o nome de BLAZE, e levaria quatro anos para que ele conseguisse superar seus problemas, se reerguer e voltar para o mundo da música.
Músicas recomendadas: Alive; Ten Seconds; Blood and Belief; Will to Win; Regret.

Blaze em seguida, mudaria toda a formação da banda, dispensando os guitarristas John Slater e Steve Wray, e começaria do zero. Passando por algumas formações e alguns problemas, ele, em 2008 finalmente lança o álbum The Man Who Would Not Die, agora com a banda sob o nome de Blaze Bayley, simplesmente destruíndo e lançando um álbum tão poderoso, que me espanta que ele tenha passado em branco.
Músicas recomendadas: The Man Who Would Not Die; Samurai; Smile Back at Death; Serpent Hearted Man; While you were gone; Voices from the Past

Blaze Bayley pode ser considerado o "underdog" do Heavy Metal, o vira latas que nunca é aceito dentro da elite do Heavy Metal, fadado ao underground. Isso não é necessariamente um problema, qualidade nunca foi problema para o underground do Heavy Metal.
Formação atual:
  • Blaze Bayley
  • Nick Bermudez - Guitarra
  • Jay Walsh - Guitarra
  • David Bermudez - Baixo
  • Lawrence Patterson - Bateria

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Thursday, July 23, 2009

Bandas que você deveria escutar (1):

RIOT
Riot
Banda formada em Nova Iorque, em meados da década de 70, pelo guitarrista Mark Reale e pelo baterista Peter Bitelli, que ao recrutarem Guy Speranza nos vocais e Phil Fiet no Baixo, criaram uma banda excelente, que, por causa de inconstancias pessoais e no gerenciamento da banda, impediu que ela alcançasse o merecido lugar no panteão do Heavy Metal. Logo a banda trocou Fiet por Jimmy Iommi e acrescentou um segundo guitarrista, Louie Kouvaris. Com essa formação, gravaram seu debut: Rock City. Depois de uma turnê abrindo para o AC/DC, a banda conseguiu ampliar o bom nome que estava criando, embora a projeção tenha ficado muito aquém do esperado. A banda estava prestes a se desmantelar, quando, estourou o New Wave of British Heavy Metal, que foi fundamental para a banda se projetar na Inglaterra. Logo, a banda conseguiu a motivação ($) para gravar seu segundo álbum: Narita. Durante a gravação do mesmo, Louie Kouvalis foi substituído por Rick Ventura. Em 81, eles gravariam o meu álbum favorito da banda, e um verdadeiro clássico do Heavy Metal: Fire Down Under.

O Lançamento do Fire Down Under, foi incrivelmente conturbado. O álbum em si era excelente, mas a Capitol Records, gravadora que tinha assinado o Riot, o achava pesado demais (WTF?) e que ele não atendia aos requisitos comerciais da época. A banda ficou encurralada, já que não poderiam quebrar o contrato com a Capitol, por medo de tomar um processo. Depois de muita briga, com protestos dos fãs ao redor do mundo, o álbum viu a luz do dia pelas mãos da Elektra Records. O álbum alcançou o Top 100 da Billboard e marcou o fim da primeira fase da banda.
A saída do vocalista Guy Speranza (que tinha uma puta voz, que Deus o tenha), e o comportamento caótico do seu substituto Rhett Forrester, somando a explosão do Quiet Riot, que alcançou primeiro lugar em vendas, no mesmo ano do lançamento do álbum Born In America do Riot, acabou por gerar confusão e diminuir o apoio dos fãs, até que a banda se desfez. Mark Reale conseguiu remontar a banda em outras ocasiões, chegando a lançar ainda na década de 80 o álbum Thundersteel (1988) [Que por sinal, também é um baita álbum, com excelentes músicas], e alguns albuns na década de 90. A banda está na ativa, lançando em 2006 o álbum "Army of One" e fazendo turnês, com a seguinte formação:
  • Tony Moore - Vocal
  • Mark Reale - Guitarra
  • Mike Flyntz - Guitarra
  • Don Van Stavern - Baixo
  • Bobby Jarzombek -Bateria
Uma banda que merecia muito mais do que conseguiu, e que presenteou o mundo com o fantástico Fire Down Under, além de diversas músicas muito a frente de seu tempo. Vale a pena escutar.

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