Sunday, April 13, 2008

The Man that would not give up!


Eu ia fazer mais um post sobre zumbis (nem gosto mto...=P), quando dei uma passada no site do Blaze Bayley e li sobre seu novo álbum: "The Man that would not die"
É engraçado...esse vai ser seu quarto álbum de estúdio em sua carreira solo e pouco se escuta sobre o cara que foi frontman de uma das maiores bandas de heavy metal.
Blaze não existiria do jeito que é hoje sem o Iron Maiden. Sua passagem pela banda o amadureceu e o direcionou musicalmente de forma que moldou seu som para algo fantástico, algo que supera muitas coisas que o metal tem lançado constantemente. E ele ainda o faz sem usar velhos clichês há muito desgastados e que não possuem mais força alguma.
Mas por que então ele não faz um sucesso proporcional à qualidade do som que ele produz?
Blaze foi amaldiçoado e abençoado por ter feito parte da banda. A maldição perdura no fato de que sua passagem foi tão conturbada e traumática para alguns fãs, que eles não conseguem ouvir o nome Blaze Bayley sem ter um derrame. A voz grave de Blaze, não agradou à maioria que escutava Iron Maiden desde 82, quando Bruce Dickinson assumiu o posto de vocalista. Afinal, foram mais de 10 anos com o baixinho "sirene de ataque aérea" na banda, vários álbuns de estúdio e mais alguns ao vivo. O som do Iron Maiden já estava definido e determinado. Mas substituir Bruce Dickinson não era o único obstáculo no caminho de Blaze Bayley.
Quando você tem uma banda por quase 20 anos (Blaze se não me engano entrou em 94,95 e o Maiden está em atividade desde 76, não é?) você provavelmente tem um punhado de músicas para escolher um repertório. O problema é: Quando você tem um vocalista com alcance vocal tão extenso quanto Bruce Dickinson, capaz de soltar agudos invejáveis, sem perder a compostura, como você espera que um vocal de voz tão grave cante essas mesmas músicas? Alguém falou em abaixar os tons das músicas? Eu pensei nisso várias vezes, e nunca consegui aceitar o fato de que Steve Harris não o tivesse feito. Quais motivos lhe impediam? Conservadorismo? As músicas do Maiden tem que ser tocadas do jeito que foram escritas originalmente?
Recentemente saíram dois trechos de Blaze tocando com a banda tributo ao Iron Maiden chamada The Clairvoyants, onde ele canta duas músicas da fase Dickinson: Wasted Years e The Trooper. Blaze já cantou essa última na sua passagem pelo Maiden, com resultados variáveis, alguns bons, outros péssimos. E a segunda seria algo inimaginável. Como a banda tributo fez então? Eu ouvi de novo alguém falar em abaixar o tom da música?
Com um resultado muito bom (e infinitamente melhor do que na época de Iron Maiden), Blaze mostrou que é sim um vocalista excelente, que merecia uma carreira a nível de Bruce Dickinson, de Iron Maiden...pelamordeodin! Os últimos cds do Iron Maiden, de 2000 para cá, passam vergonha se comparados com os trabalhos de Blaze pós-maiden.

Mas é como o "homem que não vai desistir" uma vez disse: "O meu álbum de estréia, por algum motivo, saiu na mesma semana que o Brave New World! E convenhamos, você PRECISA comprar o album novo do Iron Maiden!"

Esse ano, sairá o novo album do Mr. Bayley, entitulado "The Man that would not Die" e visto a música nova que gravaram durante um show e colocaram no Youtube, eu prevejo mais um album para re-ensinar ao Iron Maiden como se faz Heavy Metal.
Nem que eu tenha que esperar por 3 anos até achar o cd (como eu farei com o Tenth Dimension, que só consegui achar importado, de segunda mão), eu vou comprar esse álbum, porque em Blaze, visto os momentos fantásticos que sua música me proporcionou, eu confio!

Labels: , , , ,